sábado, 5 de abril de 2008

Se Deus tem te abençoado, não seja dizimista!

Se Deus tem lhe abençoado, não seja dizimista!
Dê mais de 10% de sua renda para Deus.

Nossa motivação para contribuir não deve ser a recompensa, pois isto seria apenas expressão da ganância, como se estivesse emprestando a Deus para receber com juros (Lc 6.34,35), pois se Ele nos abençoa, é para podermos contribuir mais:

“E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra” (2 Co 9.8).

Todo crente deve contribuir para a obra do Senhor. Existe uma grande necessidade de recursos para realizar a obra de expansão do reino de Deus. Estes recursos, Deus os dá aos crentes, para que contribuam e se tornem, assim, participantes ou colaboradores da obra do Mestre.

Se Deus tem nos abençoado muito, de forma que temos mais do que o suficiente para manter a nossa família, devemos contribuir com abundância, pois para isto mesmo o Senhor tem nos dado.

O dízimo no Novo Testamento não tem a força prescrita de lei (Rm 3.19), mas é apenas um referencial para contribuição. Entretanto, não deve ser tomado como padrão único de contribuição.

Um crente que ganha um salário mínimo e que deve sustentar uma família de quatro pessoas, fará um grande sacrifício para dar 10% de sua renda. Ele ganha R$ 480,00, ou seja, 120,00 por pessoa, para as despesas do mês. Contribuindo com 10% (48,00), lhe restaria 108,00 por cada membro de sua família.

No entanto, outro crente que ganhe R$ 15.000,00 para sustentar quatro pessoas, se contribuísse com apenas 10%, ficaria com 3.375,00 por pessoa, muito mais do que o suficiente. Desta forma, se este crente muito abençoado se acomodasse às coisas simples (Rm 12.16), não tendo a sua renda para viver apenas em deleites, segundo o padrão do mundo (Tg 4.3; 2 Tm 3.4), poderia contribuir com 5.000,00 (33%) e viveria muito bem.

Cada um deve contribuir segundo o que tem (2 Co 8.3,12; At 11.29). Ou seja, um valor que esteja dentro do orçamento doméstico. Embora, em ocasiões específicas, para atender a necessidades urgentes, pode-se contribuir além do que se pode (Mc 12.42-44; 2 Co 8.3). Dar ofertas muito aquém das posses é ofertar algo que não custa nada e mostra somente apego às riquezas (2 Sm 24.24). Aquele que contribui deve dar com liberalidade (Rm 12.8).

Deus nos abençoa quando contribuímos. O que semeia pouco, pouco colherá (2 Co 9.6,10). O que oferta com desprendimento e liberalidade, alcançará mais bênçãos, para poder contribuir mais ainda.
Quando ofertamos generosamente, estamos plantando a semente da generosidade e vamos colher seus frutos (Gl 6.7; Lc 6.38). Deus nos abençoa e supre as nossas necessidades, como Paulo afirmou aos crentes em Filipos (Fp 4.19).
Somos abençoados também pelas orações dos que recebem a ajuda proveniente das nossas contribuições (2 Co 9.14).

Somos apenas mordomos do que Ele nos dá. Assim, devemos contribuir com gratidão, pois nada nos pertence, mas a Deus. Quando nascemos, nada trouxemos para este mundo. Quando partirmos, nada levaremos. Neste intervalo, tudo é um empréstimo de Deus (1 Tm 6.7).
Devemos contribuir de acordo com as nossas posses e rendas. Não tem maior valor o que dá mais, mas o que dá de coração segundo o que tem (Lc 21.2-4).

Deus continue abençoando o seu povo!
Glória ao Seu Santo Nome.

Carlos Kleber Maia

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